TERRORISMO, POR UM CONCEITO




Entender sobre o assunto é algo mais complexo do que parecer, ter um conceito é mais complicado ainda. Observamos pelos meios de comunicação e alguns pelo mundo já sentiram na pele o que chamamos de terrorismo. Vamos ver umas definições segundo dois grandes dicionários brasileiro, primeiro Aurélio e Houaiss:

“Modo de coagir, combater ou ameaçar pelo uso sistemático do terror”. – Aurélio

“modo de impor a vontade pelo uso sistemático do terror; emprego sistemático da violência para fins políticos, esp. a prática de atentados e destruições por grupos cujo objetivo é a desorganização da sociedade existente e a tomada do poder; ameaça do uso da violência a fim de intimidar uma população ou governo, ger. motivada por razões ideológicas ou políticas; regime de violência instituído por um governo; atitude de intolerância e de intimidação adotada pelos defensores de uma ideologia, sobretudo nos campos literário e artístico, em relação àqueles que não participam de suas convicções”. – Houaiss

            Vamos observar que as definições são bem subjetivas, sendo o Aurélio bem resumido, e alguns bem objetivos. Mas quando se fala de terrorismo fica bem visível em nossas mentes o que é, ou temos a ideia do que seja.
Conceituar é algo complexo, pois a tentativa de fazer tal coisa e com isso criar uma lei contra o terrorismo pode atingir a própria democracia que a lei pretende proteger. Assim temos um grande problema conceitual.
A ONU  não possui conceituação para terrorismo, e tudo que é escrito  para definir é com base ao que ocorrer em vários países do mundo que acabam por levar a morte de várias pessoas, através de armas de fogo, branca, explosivos, normalmente acontece em locais de grande aglomeração, exemplo mais conhecido foi o atentado ao World Trade Center nos Estados Unidos, onde no dia 11 de setembro de 2001 morreram mais de 2000 pessoas, diretamente ligadas aos atentados, o grupo que reivindicou a autoria foi a Al-Qaeda, comandada na época por Osama Bin Laden (morto em 2011 por  tropa de elite da marinha americana).

“Não há uma definição de terrorismo que seja aceita por toda a comunidade internacional. Há diversas acepções, que variam conforme o propósito das ações e o entendimento sobre o tema. Em comum, esses conceitos apresentam o uso da violência com motivação política, que os difere das ações unicamente criminosas, motivadas por lucro ou por desvios de comportamento (RAMOS JR., 2003)” – ABIN.


            Enfim existe atos de violência que poderemos classificar como terrorismo ou não, a correlação entre estes atos e uma conceituação ou definição será algo estritamente político e ideológico em prol de uma sociedade ou em prol de um governo vigente. Alcançar tal objetivo é uma estrada sinuosa com uma linha tênue entre uma política autoritária, e uma democracia que preze pela liberdade de expressão e de manifestação.